O que seu CEO realmente quer dizer com “estamos na era da IA"?

Os CEOs estão deixando a adoção genérica da IA para trás. Atualmente, o foco está em utilizar a tecnologia para reinventar modelos operacionais e estratégias de pessoal, impulsionando dinamismo.

A IA é o assunto da vez entre a diretoria executiva

De acordo com a pesquisa de CEOs e executivos seniores do Gartner de 2025, o crescimento é a prioridade dos CEOs e eles consideram que a IA está moldando o cenário competitivo. Apesar das aparentes semelhanças com o otimismo identificado na pesquisa de 2024, a visão dos CEOs sobre a IA evoluiu significativamente no último ano.

Longe de ser apenas uma ferramenta, os CEOs agora consideram o potencial transformador da IA para impulsionar dinamismo em áreas-chave da organização, abrangendo a reformulação de modelos operacionais e estratégias de pessoal.

Para que essa iniciativa funcione, será necessário que todos, incluindo os membros da diretoria executiva (C-Suite), aumentem seu conhecimento em IA.

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A IA conquista espaço nos negócios

Os CEOs desejam utilizar a IA além dos caminhos tradicionais, como a redução de custos e o desenvolvimento de produtos. Gerar novos fluxos de receita e integrar recursos de IA aos processos operacionais são metas que impactam o desenvolvimento de pessoal e a liderança.

Os CEOs estão priorizando mudanças em áreas operacionais estratégicas

Do ponto de vista operacional, as máquinas estão ganhando autonomia para tomar decisões, desempenhar tarefas e executar de forma instantânea. Porém, esse ambiente autônomo não está alinhado com os modelos operacionais ou de negócios da atualidade. 

Há uma lacuna expressiva entre a grande maioria dos CEOs, pois somente cerca de um terço deles dispõem de modelos operacionais e de negócios aptos para um mundo orientado por IA. Os líderes executivos estão adotando medidas para mudar essa realidade em diversas áreas operacionais estratégicas.

Especificamente, um terço ou mais dos CEOs planeja, ao longo dos próximos três anos, implantar e utilizar sistemas com potencial de 100% de automação em áreas operacionais, como:

  • Logística e distribuição;

  • Design e desenvolvimento de novos produtos e serviços;

  • Criação e execução de contratos

No entanto, um em cada quatro CEOs afirma que não tem planos de automatizar totalmente quaisquer sistemas e processos. Essa decisão acarretará uma desvantagem estratégica considerável para as organizações, que enfrentarão dificuldades para se recuperar.

A integração da IA com o planejamento de talentos e a gestão.

Os CEOs desejam utilizar tecnologia – principalmente a IA, mas também robótica – para idealizar uma nova força de trabalho. Agora, sistemas habilitados por IA estão trabalhando ao lado de humanos e, às vezes, no seu lugar. Uma força de trabalho formada apenas por pessoas é um conceito ultrapassado.

Dentre os CEOs, 68% estão desenvolvendo estratégias que integram funcionários e máquinas, inclusive agentes de IA e robôs. Suas três prioridades máximas são:

  • Transferir tarefas rotineiras e repetitivas para máquinas e tecnologias;

  • Alinhar contribuições humanas e tecnológicas com processos-chave de negócios;

  • Qualificar os funcionários para a utilização de máquinas habilitadas por IA.

Os colaboradores individuais não serão os únicos impactados. Mais da metade dos CEOs afirmaram que utilizarão a IA nos próximos cinco anos para eliminar a hierarquia de cargos da gestão intermediária. Essa estratégia abrange várias metas, como usar a IA para reduzir o atrito na tomada de decisões e assegurar que os gestores que permanecerão na função tenham os recursos necessários para otimizar a produtividade e a eficiência operacional.

O sucesso da IA depende da qualificação de todos

Como parte do esforço mais amplo para transformar o ambiente operacional e tornar o negócio apto para a IA, os CEOs estão ressaltando a importância da qualificação. Anteriormente, o sucesso dependia apenas da contratação de talentos externos. Agora, é preciso adquirir competências habilitadas por IA, garantindo que a força de trabalho atual conte com as habilidades necessárias para impulsionar dinamismo nas operações diárias.

Isso inclui capacitar os líderes executivos da empresa. Os CEOs identificam lacunas de habilidades relevantes entre os membros da diretoria, incluindo os CIOs. As lacunas relacionadas à IA são ainda maiores do que aquelas que os CEOs observaram na prontidão para a transformação digital no final da década de 2010.

Perguntas frequentes sobre IA para CEOs

Qual é a opinião dos CEOs sobre IA?

Os CEOs acreditam que a IA define o cenário competitivo da atualidade. Assim como o período de 1980 a 1995 foi a era dos negócios apoiados por TI, de 1995 a 2010 a era dos negócios eletrônicos, e de 2010 a 2025 a era dos negócios digitais, estamos agora entrando na era da IA. Durante esse período, as organizações utilizarão a IA para transformar suas operações e modelos de negócios, tornando-os mais dinâmicos e capazes de executar com maior autonomia. Portanto, a partir de 2025, estaremos na era dos negócios autônomos.


O que os líderes estão dizendo sobre IA?

Os líderes de negócios acreditam que a IA impactará drasticamente suas operações nos próximos três anos, à medida que as organizações fazem investimentos substanciais para transformar por completo cada elo de sua cadeia de valor. Porém, o impacto da IA também será decorrente de sua aplicação aliada a tecnologias de capacitação, como gêmeos digitais, Internet das Coisas (IoT) e machine customers.


Os gestores serão substituídos pela IA?

Os CEOs não desejam necessariamente substituir os gestores pela IA. A ideia é implementar e integrar mecanismos habilitados por tecnologia para que os gestores possam otimizar a produtividade e a eficiência operacional. Uma forma de colocar essa iniciativa em prática é utilizar a IA para ampliar a atuação dos gestores junto à força de trabalho. Por exemplo, um único gestor supervisionaria cerca de 20% mais funcionários.

Com a IA, os gestores poderiam, por exemplo, eliminar avaliações de desempenho ou classificações forçadas graças ao feedback em tempo real proporcionado pela IA. Além disso, seria possível implementar novos sistemas de coaching e comunicação com personas baseadas em IA generativa, e reduzir atividades de conformidade que poderiam ser concluídas pela IA de maneira autônoma.

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